4 de outubro de 2013

Criminal - Cap 23


- Que honra recebe-los em minha casa. - Marconi diz.
- Eu não penso desse jeito. -Neymar retruca. Balanço a cabeça.
Marconi mexe na gravata, me observando.
- E essa linda moça, quem é?
- Você não precisa saber. -Ney diz. Ele me olha, e depois volta seu olhar para o Marconi, com um sorriso sacana. - Você só precisa saber que, ela é minha, apenas minha!
Marconi ri. Eu engulo a seco. Que merda é essa?

- Claro, vou me lembrar disso. -ele diz. Marconi pega minha mão e a beija. Ui! Me arrepio inteira, ele nota e então ergue a sobrancelha. - Prazer em conhece-la, linda moça. Poderia me dizer seu nome?
- Adriana. -respondo-lhe abalada. Preciso de alguns segundo para me recompor. Esse homem é predador, certeza.
- Se me permite dizer, você é a mulher mais linda dessa festa. Sem sombra de dúvida.
Enrubesço. Neymar bufa ao meu lado.
- Disse isso pra quantas, hein? -Ney pergunta estridente.
- A sua garota foi a primeira a ouvir isso. -Marconi mantem seu olhar sobre mim. E eu não consigo tirar meus olhos dele.
Ele é atraente, e muito sexy. Esse fato não pode ser negado.
- Sinto-me lisonjeada. -digo. Marconi coça o queixo, com um sorriso sexy.
Meu ventre se contorce.
Neymar me belisca. Resmungo baixo.
- Bom, tenho que cumprimentar meus convidados. –Marconi diz. – Divirtam-se. Guarde uma dança pra mim, pequena Adriana.
-Só por cima do meu cadáver. –Neymar resmunga.
- Então, esse que é o Marconi. – não consigo conter o tom de satisfação.
- Por que está tão satisfeita? Para de flertar com esse filho da puta.
- Não estou flertando com ele. –Reviro os olhos.
- Imagina! Só faltou dar para ele na minha frente.
Isso me ofende e ele percebe.
Suspiro me afastando dele. Caminho até o bar e peço uma bebida.
-Relaxa, ele é esquentado assim mesmo. –dou um pulo ao ouvir a voz do Gil pelo o fone de ouvido, esqueci completamente que estava com ele. Dou uma risadinha
- Já notei isso. –digo.
Ouço Gil rir.
Depois de alguns minutos, Neymar se sentar ao meu lado do bar. Não digo nada, tenho que parar de ser trouxa. Passamos a noite juntos e depois ele vem me tratar feito uma vadia, que dá para o primeiro homem que vê pela frente.
- Desculpa. –ele diz.
Neymar segura minha mão, mas eu o largo
- Não me toca. –digo seca. –E não, não te desculpo.
Saio do bar e começo a perambular pelo salão.
Onde fica o banheiro?
- Vai ficar perambulando por ai, mesmo? – Gil pergunta.
- Banheiro. Sabe onde fica?
- No segundo corredor, a sua direita.
- Obrigada.
O banheiro estava lotado. Mulheres se arrumando, fofocando, um barulho só. Arrumei meu cabelo, puxando alguns fios para cobrir o fone. Ouvi um grupo de mulheres comentando sobre o Marconi, sobre o quanto ele é lindo, sexy e que deve ser muito bom de cama. Esses comentários me fizeram rir.
Saio de lá, e caminho até o fim do corredor. Lá tinha uma sala bem grande. Uma sala de estar, com uma lareira, estofado de couro, quadro em cada parede. Chique muito chique.
-          O que faz aqui, pequena Adriana?
Viro-me rapidamente, Marconi me observa sério.
-Desculpe, eu ... – Não encontro palavras para dizer.
Droga agora me ferrei. O olhar do Marconi me intimida.
-          Neymar mandou você aqui? –ele pergunta, sem rodeios.
Fecho a cara.
-          Não! Fui ao banheiro e esse cômodo me chamou atenção. Fiquei curiosa. –digo-lhe.
Marconi me analisa, procurando uma pontinha de mentira. Já disse o quanto esse homem é intimidador? Não? Pois bem, ele é.
-Gostou? –ele se aproxima.
- Sim. É um belo lugar. –recuo. Ele ri.
- Está com medo de mim?
- Não. –balbucio. Ele ri novamente.
- Por que está com ele? –Marconi me olha sério.
- Por que eu estou com ele? Hm, porque eu quero ficar com ele. –respondo-lhe.
Marconi toca meu rosto. Calafrios percorrem por meu corpo.
-          Você merece um homem de verdade. – ele afaga minha bochecha. – Que te trate bem, como deve ser tratada.
Engulo a seco.
- Ele me trata bem.
- Não, ele não trata. O que ele disse a você depois que eu sai? Você me pareceu bem ofendida.
- Isso não é dá sua conta. –digo-lhe estridente.
Ele ri.
- Calma gatinha.
- Estou calma, bem calma por sinal. –digo. – Se me dá licença, tenho que voltar.
Saio da sala, não tão rápido como gostaria. Minhas pernas estão bambas. Sinto seus passos atrás de mim. Mas que merda.
Voltando ao salão, ainda com o Marconi na minha cola. Procuro pelo Neymar, mas não o acho. Bufo.
-          Cadê seu namorado? –Marconi pergunta sarcástico.
Reviro os olhos.
- Ele está ao lado do bar. –Gil diz. –Mas se eu fosse você não iria.
Por que? Quero perguntar, mas não posso. Marconi está perto demais.
Caminho em direção ao bar. Paro ao ver o Neymar nitidamente.
Você merece um homem de verdade... Que te trate bem, como deve ser tratada.
Sinto uma ardência no meu nariz, quero chorar, mas não posso. Não acredito que ele está fazendo isso comigo.
-          Então, por que está com ele mesmo? –Marconi caçoa. – Você definitivamente merece alguém melhor.
-          Cala a boca. –minha voz embarga.
Não posso acreditar que isso está acontecendo. Ele não presta.
-          Adriana, mantenha o foco por favor. –Gil diz. – Despois você resolve isso, se concentra na missão.
Ele tem razão, tenho que manter o foco. Quero terminar essa merda, não quero ficar mais um minuto nesse local.
-          Venha. – Marconi me chama. –Vamos para um lugar mais calma.
Não penso muito. Eu o acompanho.

Vou pegar logo esse quadro e me mandar daqui o mais rápido possível.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
E então, o que vocês acharam? Sejam sinceras ok? 
Até semana que vem. Comentem por favor. 
Beijo Beijo  

Maribel - Cap 5

Que cama macia, grande e... Não, essa não é minha cama. Meu Deus. Abro os olhos. Nossa, esse quarto é maior que o me. Meu Deus, onde estou? Sinto frio. Só então noto que estou vestida em uma camisola preta de cetim. Ual.
Saio do quarto. O piso gelado me arrepia. Paro na sala. Nossa, linda e luxuosa. Ouço vozes vindas do outro cômodo, caminho até lá. Neymar  tomava seu café tranquilamente com um jornal na mão, enquanto uma mulher já de idade prepara algo.
-Olá Srta. Fox, como está se sentindo?
Neymar  pergunta, deixando o jornal de lado.
-Bem. –respondo baixo.
- Venha tomar café. Depois te levarei para casa.
-OK. –me sento em sua frente. – O que aconteceu ontem?
-Não se lembra? –nego. – De nada?
-De nada. –afirmo.
- Nem de ter me insultado pelo celular? –ele ergue a sobrancelha. Enrubesço. Bom, disso eu lembro. –Se lembra?
- Não. –minto, evitando seu olhar.
- Não minta Maribel .
- Eu não me lembro. –sussurro.
- Hm bom, nunca passou pela minha cabeça que a encontraria bêbada. Parece, que você tem um imã que atrair problemas. –ele diz autoritário.
-Diga-me o que houve. –peço.
- Eu te liguei ontem para pergunta sobre meu presente, você começou a me insultar totalmente descontrolada. Fiquei preocupado com o que poderia acontecer, então fui te buscar.
-Como sabia onde eu estava?
- Rastreei seu celular. – ele responde. –Quando cheguei lá, seu amigo –deu ênfase. – Estava tentando agarra-la.
Ah José, por que fez isso?
- Você me despiu? –pergunto.
-Sim.
Ai meu Deus. Ele me viu nua, ou quase isso. Que vergonha.
-Agora você vai comer! –ele diz autoritário. A senhora me serve, ovos batidos, bacon, panquecas, cereais e pães com pasta de amendoim. Nossa, meu estomago ronca. É muita comida. Opto comer panquecas e bacon.
-Como está sua cabeça? –Neymar pergunta.
- Não esta doendo.
-Você me assustou. Fiquei muito preocupado, mas graças a Deus não foi nada grave.
-Que bom! Isso não se repetirá.
-Eu espero. –ele diz severo.
-Quando terminar seu café vá ate meu escritório, suas roupas estão lá. –ele diz já de pé. E então ele sai, me deixando sem sua companhia.
Termino meu café e vou até o escritório. A porta estava aberta e Neymar brigava com alguém no telefone. Ele estava vermelho e com a veia do pescoço saltada. Nossa, ele está furioso.
- Eu não quero saber! Vocês são uns incompetentes. Peça para Suliver averiguar tudo ai e depois peça para me ligar. –ele me olha. –Ligo depois.
Ele desliga.
-Desculpe, não queria atrapalhar. –digo baixo.
-Tudo bem. –ele se levanta e paga umas sacolas no canto da sala. –Suas roupas.
- Você comprou? –pergunto incrédula.
- Sim.
- Por quê? Cadê minhas roupas?
- Estão para lavar e eu comprei porque eu posso. –ele diz exasperado. – Pegue e vá se vestir!
Peguei a sacola de sua mão e voltei para o quarto. Se esse é o quarto dele, onde ele dormiu? Ai meu Deus, tenho que perguntar a ele.
Caminho até o banheiro e ual, é maior do que meu quarto. Banheira, um mega Box, duas pias. Puro luxo. Hm e agora? Não tenho escova de dente aqui.
Na pia havia apenas a escova prateada dele com o nome dele. Pra quê isso? Hm, acho que ele não vai se importar se eu usar.
Pego o creme dental e coloco na escova. Saber que ele pode aparecer aqui a qualquer momento com aquela cara raivosa e muito sexy, torna tudo mais excitante.
Termino de escovar os dentes e coloco a escova do mesmo jeito que estava. Tiro da sacola uma calça jeans escura, uma blusinha de manga comprida fina e um casaco preto. Deu perfeitamente. Como ele sabe meu manequim? Outra coisa que tenho que perguntar.
Procuro meu salto. Encontro ao lado da cama. Dou uma arrumada básica em meu cabelo e saio do quarto. Encontro Neymar no corredor, só então percebo que ele não esta tão formal como nos dias anteriores. Ele está de jeans, casaco e supras.
Gato demais.
-Gosta do vê? –ele pergunta. Coro imediatamente. Merda, tenho que ser mais discreta. –Vamos!
Ele caminha na minha frente até o elevador. É impossível não olhar sua bunda avantajada. Caralho, ele tem mais bunda do que eu. Balanço a cabeça tentando me livrar desses pensamentos estranhos.
- Hm, o senhor dormiu aonde? –pergunto.
-No meu quarto?
- Eu dormi no quarto de hospedes?
- Não, você dormiu no meu quarto.
O que? Não! Eu dormi com ele. Ai meu Deus, por que eu tinha que esta bêbeda?
-Estranho, eu sei. –ele diz. –Foi a primeira vez que uma mulher dorme na minha cama.
O que? Ele é gay?
- O que? –pergunto aparentemente confusa. – Foi a primeira vez que dorme com uma mulher sem ter transado com ela?
- Eu não deixo mulheres dormirem na minha cama. Eu tenho um lugar ótimo para fazer tudo que quero com elas.
Hm. Mordo o lábio me sentindo desconfortável.
-Eu gostaria de morde esse lábio. –ele sussurra perto demais de mim. Arrepio-me.
-Por que não morde?
- Porque não vou tocar em você. –ele se afasta e a porta do elevador se abre.  Ele entra rapidamente. Sigo seus passos.
-Por quê? –murmuro ao seu lado.
- Não sou o cara certo para você, Maribel .
- Por que acha isso? –ele não responde. –Acho que sou quem decide isso!
-Não! Pelo pouco que te conheço, sei que você me acha o cara perfeito para você.
-Você é! –digo.
- Você não sabe o que diz.
-Sei sim!
-Não, você não sabe!
-Ah cala a boca. –digo irritada.
Neymar me olha espantado. Seus olhos escurecem-se em raiva. Ele me olha ameaçadoramente.
-Essas suas atitudes não estão me agradando nem um pouco.
-AH Jura? Foda-se!
Cruzo os braços e me afasto. Ele balança a cabeça, enquanto bagunça o cabelo.
-Você merece umas boas palmadas Srta. Fox.
Ignoro. Quem ele pensa que é? Rejeita-me, me manda presente, me ilude e me rejeita novamente. Que porra viu.
Bufo irritada. Sinto seu olhar sobre mim. Ele está irritado, muito irritado. Isso de certa forma me assusta.
Ele me empurra contra a parede. Meu braço dói, olho-o assustada. Meu sangue gela, ai meu Deus o que ele vai fazer? Ele se atira encima de mim. Sua mão segura as minhas em minhas costas, imobilizando-me, enquanto a outra puxa meu cabelo.
- Você tem que ter bons modos Srta. Fox. –ele diz, sarando seu nariz no meu. Antes que eu pudesse retrucar, sinto seus lábios no meu. Sua língua procura desesperadamente pela minha. Elas dançam sexualmente, aproveitando cada segundo. Ele puxa meu cabelo com força, causando dor. Gemo. Ele chupa minha língua de maneira tão erótica, que isso me afeta embaixo.
Sua mão sai do meu cabelo, passeando pela lateral do meu corpo, até minha bunda. Ele afaga, aperta e dá um forte tapa. Ai. Sinto a ardência dominar a região. Tento me soltar, mas não consigo. Neymar me aperta contra seu corpo e sinto sua ereção em meu ventre. Isso me deixa molhada. E novamente um tapa. Reclamo entre o beijo e recebo mais um tapa. Um gemido escapa de seus lábios. Dói, mas é bom. Gostoso, excitante e muito erótico.
Ele se afasta ofegante, olhando-me com desejo. Gemo, sentindo sua ereção contra meu ventre.

- Você não sabe a vontade que eu estou de te foder. 

2 de outubro de 2013

Maribel - Cap 4


Sexta-feira, hoje teria que ir a faculdade com a Jas para ver o resultado dos nossos exames final. Não esta chovendo, mas esta frio, muito frio. O bom é que eu não trabalho dia de sexta. Isso é uma maravilha.
Toda vez que eu vejo o carro da Jas, sinto falta do meu. É um pena minha mãe ter tirado ele de mim, só porque eu bati. Ela só faltou me matar quando souber.
“Você ficou maluca? Estava querendo se matar? Você sabe muito bem que celular e direção não combina. Você nunca mais vai dirigir esse carro.”
Sinto falta dela, sinto falta dos ataques histéricos dela. Eu sempre vou visita-la, pelo menos um vez no ano ou duas. Esse ano ainda não fui. Pretendo ir depois da formatura. Sinto falta do calor de Atlanta.
-Ansiosa? –Jas pergunta, afastando meu devaneios.
-Sim. Tenho certeza que tirei um boa nota.
- Nem se acha né?
-Jas fala serio, eu me matei de estudar. Se eu não tirar um nota boa, me jogo na frente de um caminhão. Eu quero meu diploma semana que vem, minha querida.
Ela ri.
-Nem acredito que acabou. –ela faz bico.
- Nem eu. Estou feliz por ter acabado, mas vou sentir falta daquele povo.
-É. Mas acabou. Finalmente vamos nos mudar para Seattle. –ela grita, batendo no volante.
-Jas não faça isso. –ralho.
- Desculpe, esqueci que você tem trauma de direção.
-Eu já superei, só preciso de um carro. –digo.
Chegando a faculdade, fomos correndo para o mural ao lado da secretaria. 2° Maior nota. Uhul. Jas ficou em 3°, mas mesmo assim, são as melhores notas.
Gritamos animadas. O estacionamento lotado, todos os estudantes combinando de sair à noite para comemorar. Jas corre em volta do carro, não se aguentando de alegria.
Feliz e orgulhosa me define. Conseguir passar em todos os exames. Minha mãe com certeza ficara orgulhosa. Agora e só prepara a mudança para Seattle e arrumar um emprego em alguma editora. Tudo que envolve livro é fascinante para mim.
Ao caminho de casa, Jas não parava de tagarelar, dizendo que hoje à noite comemoraríamos.
-Mari, olha. –Jas pega um embrulho no tapete em frente à porta, em papel dourado. –É para você.
-Deve ser da minha mãe.
Jas abre a porta saltitante.
-Abre logo. –ela diz antes de ir para a cozinha. Jogo-me no sofá e pego o cartão.

Parabéns pelo seu ótimo desempenho nas provas.
Você é uma mulher muito inteligente Srta. Fox.
Espero que goste do meu presente.
N. Smith

Puta merda, não creio.
Ele me rejeita e depois vem me mandar presente, qual é a dele?
Abro o embrulho e meu queixo cai. Um colar e um par de brincos de platina com diamantes
-Meu Deus. –murmuro.
-Nossa. –Jas arregala os olhos. –Neymar?
Balanço a cabeça.
- Não acredito que ele fez isso. Não posso aceitar.
- Deve ter custado uma fortuna.
- Não vou aceitar, tenho que devolver.
-Acho que ele está afim de você. –ela diz.
-Acho que não, ele deixou isso bem claro ontem.
-Ele disse que não quer nada com você? –ela pergunta incrédula.
- Não com essas palavras.
-Filho da mãe.
-Não quero tocar nesse assunto, na verdade não quero pensar nele. –digo. –Hoje quero me divertir, comemorar.
Jas me abraça e me entrega uma taça de champanhe.
-Um brinde a nossa inteligência e a nossa nova vida em Seattle.
(...)
A boate estava recheada de formandos. Hoje é dia de festa.  Eu estava estreando meu salto novo. José venho conosco. Jas já estava no terceiro copo de tequila, eu já estava na segunda garrafa de vodca. Já sentia minha cabeça rodar.
-Experimenta.
José me estende uma bebida azul.
-Esta tentando me embebedar?
-Claro que não. –ele ri exageradamente.
-Você está bêbado.
-Você também.
Pego o copo de sua mão e dou um gole. Gostoso. Bebo mais um pouco e logo acaba. Faço bico.
-Vou pegar mais. –diz José.
- Vou ao banheiro.
José assente.
Sai esbarrando em todo mundo, quase caindo. Do lado de fora do banheiro um fila enorme.  Puta que pariu isso tudo é para usar o banheiro.
Sinto meu celular vibrar, pego mesmo tentando olhar o numero. Numero desconhecido.
Oxi...
 -Quem é? –pergunto logo, me enrolando nas palavras.
-Maribel? Onde você está?
Neymar.
- Quem te deu meu numero? –pergunto brava.
- Diga onde esta, Maribel. Agora! –ele grita.
- Não grita comigo caralho. –grito também. –Quem você pensa que é? Por que me mandou aquele presente?
Ele fica mudo por alguns segundos.
- Me fale onde esta. –diz, aparentemente calmo.
- Vai se foder!
Desligo.
Argh idiota. Ele definitivamente acabou com a minha noite. Minhas mãos tremem e então percebo que estou chorando.  Ah Neymar, o que você fez comigo?
-Mari, você ainda esta aqui. –José me abraça.- Já usou o banheiro?
-Não. Vou tomar ar.
Afasto-me, mas ele gruda em mim. Saio da boate e me sento perto do canteiro de flores.
- O que você tem? –ele pergunta ficando em minha frente.
- Nada. –sorri falsa.
-Diga Mari.
- Não tenho nada, José. –ele estreita os olhos. - Não é nada. São apenas emoções acumuladas, relaxa.
Passo a mão no cabelo. Ele sorri e fecha os olhos.
- Mari. –ele sussurra. – Quero te beijar.
Arregalo os olhos.
-José... Somos amigos.  –ele abre o olhos.
-Eu gosto de você, Mari. –ele agarra minha nuca. – Quero muito te beijar.
- José...
Seus lábios grudam no meu violentamente.
Empurro-o.
-José, não!
-Mari, por favor.
-Não! Para com isso, eu não quero.
Minha cabeça dói e tudo começa a rodar. Ah não. Por que, eu nem bebi tanto assim. José avança sobre mim. Empurro-o com força. Minha cabeça lateja.
- Não encoste nela.
Neymar aparece ao lado de Marcos, visivelmente furioso. O que ele faz aqui?
José recua. Neymar diz algo ao Marcos, que assenti e logo entra na boate.
-Mari. –José tenta se aproximar, mas Neymar o empurra.
- Se afasta. –ele diz entredente.
-Para. –grito com ele. Neymar me olha com os olhos estreitado os olhos e depois voltar a olhar para José.
-Sai da minha frente antes que eu acabe com você.
José recua novamente com as mãos erguidas e sai do nosso campo de visão.
Minha cabeça doí, tudo gira.
-Você tá bêbada. –ele toca meu braço.
- Não me toca.

Recuo rapidamente. Tropeço e caio. Minha cabeça se choca com o concreto. A dor toma conta de mim, me deixando inconsciente.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
HEY, VOLTEI! MAS NÃO SEI POR QUANTO TEMPO. LEIAM POR FAVOR! 

GENTE TIVE QUE ME ASSENTAR DO BLOG, AINDA NÃO SEI SE VOU CONSEGUIR FICAR POSTANDO COMO ANTES, AS COISAS MUDARAM. ESTOU TOMANDO UM RUMO NA MINHA VIDA, ESTOU PRESA EM UM FOCO, QUERO ALCANÇAR MEUS OBJETIVOS, POR ESSE MOTIVO ME AUSENTEI. ESSE CAPITULO EU FIZ NO MEU TEMPO LIVRE, NEM FICOU BOM, MAS WHATEVER. 
QUERO QUE VOCÊS ENTENDAM QUE EU NÃO TENHO TEMPO PRA POSTAR COMO ANTES E ESTOU PENSANDO EM DELETAR, SÓ NÃO FIZ ISSO PORQUE EU AMO ESCREVER FIC E QUANDO TENHO UM TEMPINHO É ISSO QUE EU FAÇO. 
TALVEZ EU POSTE O CAPITULO 23 DE CRIMINAL NA SEXTA, POIS ESTA QUASE PRONTO. 
É ISSO, NÃO FIQUEM BRAVAS COMIGO! ESPERO QUE TENHAM CURTIDO O CAPITULO. 
ATÉ SEXTA, BEIJO BEIJO ♥  

4 de outubro de 2013

Criminal - Cap 23


- Que honra recebe-los em minha casa. - Marconi diz.
- Eu não penso desse jeito. -Neymar retruca. Balanço a cabeça.
Marconi mexe na gravata, me observando.
- E essa linda moça, quem é?
- Você não precisa saber. -Ney diz. Ele me olha, e depois volta seu olhar para o Marconi, com um sorriso sacana. - Você só precisa saber que, ela é minha, apenas minha!
Marconi ri. Eu engulo a seco. Que merda é essa?

- Claro, vou me lembrar disso. -ele diz. Marconi pega minha mão e a beija. Ui! Me arrepio inteira, ele nota e então ergue a sobrancelha. - Prazer em conhece-la, linda moça. Poderia me dizer seu nome?
- Adriana. -respondo-lhe abalada. Preciso de alguns segundo para me recompor. Esse homem é predador, certeza.
- Se me permite dizer, você é a mulher mais linda dessa festa. Sem sombra de dúvida.
Enrubesço. Neymar bufa ao meu lado.
- Disse isso pra quantas, hein? -Ney pergunta estridente.
- A sua garota foi a primeira a ouvir isso. -Marconi mantem seu olhar sobre mim. E eu não consigo tirar meus olhos dele.
Ele é atraente, e muito sexy. Esse fato não pode ser negado.
- Sinto-me lisonjeada. -digo. Marconi coça o queixo, com um sorriso sexy.
Meu ventre se contorce.
Neymar me belisca. Resmungo baixo.
- Bom, tenho que cumprimentar meus convidados. –Marconi diz. – Divirtam-se. Guarde uma dança pra mim, pequena Adriana.
-Só por cima do meu cadáver. –Neymar resmunga.
- Então, esse que é o Marconi. – não consigo conter o tom de satisfação.
- Por que está tão satisfeita? Para de flertar com esse filho da puta.
- Não estou flertando com ele. –Reviro os olhos.
- Imagina! Só faltou dar para ele na minha frente.
Isso me ofende e ele percebe.
Suspiro me afastando dele. Caminho até o bar e peço uma bebida.
-Relaxa, ele é esquentado assim mesmo. –dou um pulo ao ouvir a voz do Gil pelo o fone de ouvido, esqueci completamente que estava com ele. Dou uma risadinha
- Já notei isso. –digo.
Ouço Gil rir.
Depois de alguns minutos, Neymar se sentar ao meu lado do bar. Não digo nada, tenho que parar de ser trouxa. Passamos a noite juntos e depois ele vem me tratar feito uma vadia, que dá para o primeiro homem que vê pela frente.
- Desculpa. –ele diz.
Neymar segura minha mão, mas eu o largo
- Não me toca. –digo seca. –E não, não te desculpo.
Saio do bar e começo a perambular pelo salão.
Onde fica o banheiro?
- Vai ficar perambulando por ai, mesmo? – Gil pergunta.
- Banheiro. Sabe onde fica?
- No segundo corredor, a sua direita.
- Obrigada.
O banheiro estava lotado. Mulheres se arrumando, fofocando, um barulho só. Arrumei meu cabelo, puxando alguns fios para cobrir o fone. Ouvi um grupo de mulheres comentando sobre o Marconi, sobre o quanto ele é lindo, sexy e que deve ser muito bom de cama. Esses comentários me fizeram rir.
Saio de lá, e caminho até o fim do corredor. Lá tinha uma sala bem grande. Uma sala de estar, com uma lareira, estofado de couro, quadro em cada parede. Chique muito chique.
-          O que faz aqui, pequena Adriana?
Viro-me rapidamente, Marconi me observa sério.
-Desculpe, eu ... – Não encontro palavras para dizer.
Droga agora me ferrei. O olhar do Marconi me intimida.
-          Neymar mandou você aqui? –ele pergunta, sem rodeios.
Fecho a cara.
-          Não! Fui ao banheiro e esse cômodo me chamou atenção. Fiquei curiosa. –digo-lhe.
Marconi me analisa, procurando uma pontinha de mentira. Já disse o quanto esse homem é intimidador? Não? Pois bem, ele é.
-Gostou? –ele se aproxima.
- Sim. É um belo lugar. –recuo. Ele ri.
- Está com medo de mim?
- Não. –balbucio. Ele ri novamente.
- Por que está com ele? –Marconi me olha sério.
- Por que eu estou com ele? Hm, porque eu quero ficar com ele. –respondo-lhe.
Marconi toca meu rosto. Calafrios percorrem por meu corpo.
-          Você merece um homem de verdade. – ele afaga minha bochecha. – Que te trate bem, como deve ser tratada.
Engulo a seco.
- Ele me trata bem.
- Não, ele não trata. O que ele disse a você depois que eu sai? Você me pareceu bem ofendida.
- Isso não é dá sua conta. –digo-lhe estridente.
Ele ri.
- Calma gatinha.
- Estou calma, bem calma por sinal. –digo. – Se me dá licença, tenho que voltar.
Saio da sala, não tão rápido como gostaria. Minhas pernas estão bambas. Sinto seus passos atrás de mim. Mas que merda.
Voltando ao salão, ainda com o Marconi na minha cola. Procuro pelo Neymar, mas não o acho. Bufo.
-          Cadê seu namorado? –Marconi pergunta sarcástico.
Reviro os olhos.
- Ele está ao lado do bar. –Gil diz. –Mas se eu fosse você não iria.
Por que? Quero perguntar, mas não posso. Marconi está perto demais.
Caminho em direção ao bar. Paro ao ver o Neymar nitidamente.
Você merece um homem de verdade... Que te trate bem, como deve ser tratada.
Sinto uma ardência no meu nariz, quero chorar, mas não posso. Não acredito que ele está fazendo isso comigo.
-          Então, por que está com ele mesmo? –Marconi caçoa. – Você definitivamente merece alguém melhor.
-          Cala a boca. –minha voz embarga.
Não posso acreditar que isso está acontecendo. Ele não presta.
-          Adriana, mantenha o foco por favor. –Gil diz. – Despois você resolve isso, se concentra na missão.
Ele tem razão, tenho que manter o foco. Quero terminar essa merda, não quero ficar mais um minuto nesse local.
-          Venha. – Marconi me chama. –Vamos para um lugar mais calma.
Não penso muito. Eu o acompanho.

Vou pegar logo esse quadro e me mandar daqui o mais rápido possível.
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E então, o que vocês acharam? Sejam sinceras ok? 
Até semana que vem. Comentem por favor. 
Beijo Beijo  

Maribel - Cap 5

Que cama macia, grande e... Não, essa não é minha cama. Meu Deus. Abro os olhos. Nossa, esse quarto é maior que o me. Meu Deus, onde estou? Sinto frio. Só então noto que estou vestida em uma camisola preta de cetim. Ual.
Saio do quarto. O piso gelado me arrepia. Paro na sala. Nossa, linda e luxuosa. Ouço vozes vindas do outro cômodo, caminho até lá. Neymar  tomava seu café tranquilamente com um jornal na mão, enquanto uma mulher já de idade prepara algo.
-Olá Srta. Fox, como está se sentindo?
Neymar  pergunta, deixando o jornal de lado.
-Bem. –respondo baixo.
- Venha tomar café. Depois te levarei para casa.
-OK. –me sento em sua frente. – O que aconteceu ontem?
-Não se lembra? –nego. – De nada?
-De nada. –afirmo.
- Nem de ter me insultado pelo celular? –ele ergue a sobrancelha. Enrubesço. Bom, disso eu lembro. –Se lembra?
- Não. –minto, evitando seu olhar.
- Não minta Maribel .
- Eu não me lembro. –sussurro.
- Hm bom, nunca passou pela minha cabeça que a encontraria bêbada. Parece, que você tem um imã que atrair problemas. –ele diz autoritário.
-Diga-me o que houve. –peço.
- Eu te liguei ontem para pergunta sobre meu presente, você começou a me insultar totalmente descontrolada. Fiquei preocupado com o que poderia acontecer, então fui te buscar.
-Como sabia onde eu estava?
- Rastreei seu celular. – ele responde. –Quando cheguei lá, seu amigo –deu ênfase. – Estava tentando agarra-la.
Ah José, por que fez isso?
- Você me despiu? –pergunto.
-Sim.
Ai meu Deus. Ele me viu nua, ou quase isso. Que vergonha.
-Agora você vai comer! –ele diz autoritário. A senhora me serve, ovos batidos, bacon, panquecas, cereais e pães com pasta de amendoim. Nossa, meu estomago ronca. É muita comida. Opto comer panquecas e bacon.
-Como está sua cabeça? –Neymar pergunta.
- Não esta doendo.
-Você me assustou. Fiquei muito preocupado, mas graças a Deus não foi nada grave.
-Que bom! Isso não se repetirá.
-Eu espero. –ele diz severo.
-Quando terminar seu café vá ate meu escritório, suas roupas estão lá. –ele diz já de pé. E então ele sai, me deixando sem sua companhia.
Termino meu café e vou até o escritório. A porta estava aberta e Neymar brigava com alguém no telefone. Ele estava vermelho e com a veia do pescoço saltada. Nossa, ele está furioso.
- Eu não quero saber! Vocês são uns incompetentes. Peça para Suliver averiguar tudo ai e depois peça para me ligar. –ele me olha. –Ligo depois.
Ele desliga.
-Desculpe, não queria atrapalhar. –digo baixo.
-Tudo bem. –ele se levanta e paga umas sacolas no canto da sala. –Suas roupas.
- Você comprou? –pergunto incrédula.
- Sim.
- Por quê? Cadê minhas roupas?
- Estão para lavar e eu comprei porque eu posso. –ele diz exasperado. – Pegue e vá se vestir!
Peguei a sacola de sua mão e voltei para o quarto. Se esse é o quarto dele, onde ele dormiu? Ai meu Deus, tenho que perguntar a ele.
Caminho até o banheiro e ual, é maior do que meu quarto. Banheira, um mega Box, duas pias. Puro luxo. Hm e agora? Não tenho escova de dente aqui.
Na pia havia apenas a escova prateada dele com o nome dele. Pra quê isso? Hm, acho que ele não vai se importar se eu usar.
Pego o creme dental e coloco na escova. Saber que ele pode aparecer aqui a qualquer momento com aquela cara raivosa e muito sexy, torna tudo mais excitante.
Termino de escovar os dentes e coloco a escova do mesmo jeito que estava. Tiro da sacola uma calça jeans escura, uma blusinha de manga comprida fina e um casaco preto. Deu perfeitamente. Como ele sabe meu manequim? Outra coisa que tenho que perguntar.
Procuro meu salto. Encontro ao lado da cama. Dou uma arrumada básica em meu cabelo e saio do quarto. Encontro Neymar no corredor, só então percebo que ele não esta tão formal como nos dias anteriores. Ele está de jeans, casaco e supras.
Gato demais.
-Gosta do vê? –ele pergunta. Coro imediatamente. Merda, tenho que ser mais discreta. –Vamos!
Ele caminha na minha frente até o elevador. É impossível não olhar sua bunda avantajada. Caralho, ele tem mais bunda do que eu. Balanço a cabeça tentando me livrar desses pensamentos estranhos.
- Hm, o senhor dormiu aonde? –pergunto.
-No meu quarto?
- Eu dormi no quarto de hospedes?
- Não, você dormiu no meu quarto.
O que? Não! Eu dormi com ele. Ai meu Deus, por que eu tinha que esta bêbeda?
-Estranho, eu sei. –ele diz. –Foi a primeira vez que uma mulher dorme na minha cama.
O que? Ele é gay?
- O que? –pergunto aparentemente confusa. – Foi a primeira vez que dorme com uma mulher sem ter transado com ela?
- Eu não deixo mulheres dormirem na minha cama. Eu tenho um lugar ótimo para fazer tudo que quero com elas.
Hm. Mordo o lábio me sentindo desconfortável.
-Eu gostaria de morde esse lábio. –ele sussurra perto demais de mim. Arrepio-me.
-Por que não morde?
- Porque não vou tocar em você. –ele se afasta e a porta do elevador se abre.  Ele entra rapidamente. Sigo seus passos.
-Por quê? –murmuro ao seu lado.
- Não sou o cara certo para você, Maribel .
- Por que acha isso? –ele não responde. –Acho que sou quem decide isso!
-Não! Pelo pouco que te conheço, sei que você me acha o cara perfeito para você.
-Você é! –digo.
- Você não sabe o que diz.
-Sei sim!
-Não, você não sabe!
-Ah cala a boca. –digo irritada.
Neymar me olha espantado. Seus olhos escurecem-se em raiva. Ele me olha ameaçadoramente.
-Essas suas atitudes não estão me agradando nem um pouco.
-AH Jura? Foda-se!
Cruzo os braços e me afasto. Ele balança a cabeça, enquanto bagunça o cabelo.
-Você merece umas boas palmadas Srta. Fox.
Ignoro. Quem ele pensa que é? Rejeita-me, me manda presente, me ilude e me rejeita novamente. Que porra viu.
Bufo irritada. Sinto seu olhar sobre mim. Ele está irritado, muito irritado. Isso de certa forma me assusta.
Ele me empurra contra a parede. Meu braço dói, olho-o assustada. Meu sangue gela, ai meu Deus o que ele vai fazer? Ele se atira encima de mim. Sua mão segura as minhas em minhas costas, imobilizando-me, enquanto a outra puxa meu cabelo.
- Você tem que ter bons modos Srta. Fox. –ele diz, sarando seu nariz no meu. Antes que eu pudesse retrucar, sinto seus lábios no meu. Sua língua procura desesperadamente pela minha. Elas dançam sexualmente, aproveitando cada segundo. Ele puxa meu cabelo com força, causando dor. Gemo. Ele chupa minha língua de maneira tão erótica, que isso me afeta embaixo.
Sua mão sai do meu cabelo, passeando pela lateral do meu corpo, até minha bunda. Ele afaga, aperta e dá um forte tapa. Ai. Sinto a ardência dominar a região. Tento me soltar, mas não consigo. Neymar me aperta contra seu corpo e sinto sua ereção em meu ventre. Isso me deixa molhada. E novamente um tapa. Reclamo entre o beijo e recebo mais um tapa. Um gemido escapa de seus lábios. Dói, mas é bom. Gostoso, excitante e muito erótico.
Ele se afasta ofegante, olhando-me com desejo. Gemo, sentindo sua ereção contra meu ventre.

- Você não sabe a vontade que eu estou de te foder. 

2 de outubro de 2013

Maribel - Cap 4


Sexta-feira, hoje teria que ir a faculdade com a Jas para ver o resultado dos nossos exames final. Não esta chovendo, mas esta frio, muito frio. O bom é que eu não trabalho dia de sexta. Isso é uma maravilha.
Toda vez que eu vejo o carro da Jas, sinto falta do meu. É um pena minha mãe ter tirado ele de mim, só porque eu bati. Ela só faltou me matar quando souber.
“Você ficou maluca? Estava querendo se matar? Você sabe muito bem que celular e direção não combina. Você nunca mais vai dirigir esse carro.”
Sinto falta dela, sinto falta dos ataques histéricos dela. Eu sempre vou visita-la, pelo menos um vez no ano ou duas. Esse ano ainda não fui. Pretendo ir depois da formatura. Sinto falta do calor de Atlanta.
-Ansiosa? –Jas pergunta, afastando meu devaneios.
-Sim. Tenho certeza que tirei um boa nota.
- Nem se acha né?
-Jas fala serio, eu me matei de estudar. Se eu não tirar um nota boa, me jogo na frente de um caminhão. Eu quero meu diploma semana que vem, minha querida.
Ela ri.
-Nem acredito que acabou. –ela faz bico.
- Nem eu. Estou feliz por ter acabado, mas vou sentir falta daquele povo.
-É. Mas acabou. Finalmente vamos nos mudar para Seattle. –ela grita, batendo no volante.
-Jas não faça isso. –ralho.
- Desculpe, esqueci que você tem trauma de direção.
-Eu já superei, só preciso de um carro. –digo.
Chegando a faculdade, fomos correndo para o mural ao lado da secretaria. 2° Maior nota. Uhul. Jas ficou em 3°, mas mesmo assim, são as melhores notas.
Gritamos animadas. O estacionamento lotado, todos os estudantes combinando de sair à noite para comemorar. Jas corre em volta do carro, não se aguentando de alegria.
Feliz e orgulhosa me define. Conseguir passar em todos os exames. Minha mãe com certeza ficara orgulhosa. Agora e só prepara a mudança para Seattle e arrumar um emprego em alguma editora. Tudo que envolve livro é fascinante para mim.
Ao caminho de casa, Jas não parava de tagarelar, dizendo que hoje à noite comemoraríamos.
-Mari, olha. –Jas pega um embrulho no tapete em frente à porta, em papel dourado. –É para você.
-Deve ser da minha mãe.
Jas abre a porta saltitante.
-Abre logo. –ela diz antes de ir para a cozinha. Jogo-me no sofá e pego o cartão.

Parabéns pelo seu ótimo desempenho nas provas.
Você é uma mulher muito inteligente Srta. Fox.
Espero que goste do meu presente.
N. Smith

Puta merda, não creio.
Ele me rejeita e depois vem me mandar presente, qual é a dele?
Abro o embrulho e meu queixo cai. Um colar e um par de brincos de platina com diamantes
-Meu Deus. –murmuro.
-Nossa. –Jas arregala os olhos. –Neymar?
Balanço a cabeça.
- Não acredito que ele fez isso. Não posso aceitar.
- Deve ter custado uma fortuna.
- Não vou aceitar, tenho que devolver.
-Acho que ele está afim de você. –ela diz.
-Acho que não, ele deixou isso bem claro ontem.
-Ele disse que não quer nada com você? –ela pergunta incrédula.
- Não com essas palavras.
-Filho da mãe.
-Não quero tocar nesse assunto, na verdade não quero pensar nele. –digo. –Hoje quero me divertir, comemorar.
Jas me abraça e me entrega uma taça de champanhe.
-Um brinde a nossa inteligência e a nossa nova vida em Seattle.
(...)
A boate estava recheada de formandos. Hoje é dia de festa.  Eu estava estreando meu salto novo. José venho conosco. Jas já estava no terceiro copo de tequila, eu já estava na segunda garrafa de vodca. Já sentia minha cabeça rodar.
-Experimenta.
José me estende uma bebida azul.
-Esta tentando me embebedar?
-Claro que não. –ele ri exageradamente.
-Você está bêbado.
-Você também.
Pego o copo de sua mão e dou um gole. Gostoso. Bebo mais um pouco e logo acaba. Faço bico.
-Vou pegar mais. –diz José.
- Vou ao banheiro.
José assente.
Sai esbarrando em todo mundo, quase caindo. Do lado de fora do banheiro um fila enorme.  Puta que pariu isso tudo é para usar o banheiro.
Sinto meu celular vibrar, pego mesmo tentando olhar o numero. Numero desconhecido.
Oxi...
 -Quem é? –pergunto logo, me enrolando nas palavras.
-Maribel? Onde você está?
Neymar.
- Quem te deu meu numero? –pergunto brava.
- Diga onde esta, Maribel. Agora! –ele grita.
- Não grita comigo caralho. –grito também. –Quem você pensa que é? Por que me mandou aquele presente?
Ele fica mudo por alguns segundos.
- Me fale onde esta. –diz, aparentemente calmo.
- Vai se foder!
Desligo.
Argh idiota. Ele definitivamente acabou com a minha noite. Minhas mãos tremem e então percebo que estou chorando.  Ah Neymar, o que você fez comigo?
-Mari, você ainda esta aqui. –José me abraça.- Já usou o banheiro?
-Não. Vou tomar ar.
Afasto-me, mas ele gruda em mim. Saio da boate e me sento perto do canteiro de flores.
- O que você tem? –ele pergunta ficando em minha frente.
- Nada. –sorri falsa.
-Diga Mari.
- Não tenho nada, José. –ele estreita os olhos. - Não é nada. São apenas emoções acumuladas, relaxa.
Passo a mão no cabelo. Ele sorri e fecha os olhos.
- Mari. –ele sussurra. – Quero te beijar.
Arregalo os olhos.
-José... Somos amigos.  –ele abre o olhos.
-Eu gosto de você, Mari. –ele agarra minha nuca. – Quero muito te beijar.
- José...
Seus lábios grudam no meu violentamente.
Empurro-o.
-José, não!
-Mari, por favor.
-Não! Para com isso, eu não quero.
Minha cabeça dói e tudo começa a rodar. Ah não. Por que, eu nem bebi tanto assim. José avança sobre mim. Empurro-o com força. Minha cabeça lateja.
- Não encoste nela.
Neymar aparece ao lado de Marcos, visivelmente furioso. O que ele faz aqui?
José recua. Neymar diz algo ao Marcos, que assenti e logo entra na boate.
-Mari. –José tenta se aproximar, mas Neymar o empurra.
- Se afasta. –ele diz entredente.
-Para. –grito com ele. Neymar me olha com os olhos estreitado os olhos e depois voltar a olhar para José.
-Sai da minha frente antes que eu acabe com você.
José recua novamente com as mãos erguidas e sai do nosso campo de visão.
Minha cabeça doí, tudo gira.
-Você tá bêbada. –ele toca meu braço.
- Não me toca.

Recuo rapidamente. Tropeço e caio. Minha cabeça se choca com o concreto. A dor toma conta de mim, me deixando inconsciente.
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HEY, VOLTEI! MAS NÃO SEI POR QUANTO TEMPO. LEIAM POR FAVOR! 

GENTE TIVE QUE ME ASSENTAR DO BLOG, AINDA NÃO SEI SE VOU CONSEGUIR FICAR POSTANDO COMO ANTES, AS COISAS MUDARAM. ESTOU TOMANDO UM RUMO NA MINHA VIDA, ESTOU PRESA EM UM FOCO, QUERO ALCANÇAR MEUS OBJETIVOS, POR ESSE MOTIVO ME AUSENTEI. ESSE CAPITULO EU FIZ NO MEU TEMPO LIVRE, NEM FICOU BOM, MAS WHATEVER. 
QUERO QUE VOCÊS ENTENDAM QUE EU NÃO TENHO TEMPO PRA POSTAR COMO ANTES E ESTOU PENSANDO EM DELETAR, SÓ NÃO FIZ ISSO PORQUE EU AMO ESCREVER FIC E QUANDO TENHO UM TEMPINHO É ISSO QUE EU FAÇO. 
TALVEZ EU POSTE O CAPITULO 23 DE CRIMINAL NA SEXTA, POIS ESTA QUASE PRONTO. 
É ISSO, NÃO FIQUEM BRAVAS COMIGO! ESPERO QUE TENHAM CURTIDO O CAPITULO. 
ATÉ SEXTA, BEIJO BEIJO ♥